quinta-feira, 21 de maio de 2009

90 por cento dos expositores da Reginorde são do concelho de Mirandela

Com um orçamento a rondar os 200 mil euros, este ano a Reginorde volta a ser organizada pela Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM) e não pela MIRCOM como vinha a ser hábito nos últimos anos.
Para a XXVI edição a organização decidiu dar preferência aos empresários locais, sendo que 90 por cento dos expositores que vão estar presentes no certame pertencem ao concelho de Mirandela. “Pretendemos acima que a Reginorde se torne num palco de promoção para o tecido empresarial de Mirandela, por isso direccionamo-lo para o comercio tradicional, que ultrapassa uma das maiores crises de sempre”, explica Jorge Morais, presidente da ACIM.
Mirandela é um dos concelhos da região que prima pelo sector alimentar, nomeadamente o sector do fumeiro, que neste momento conseguem ter equilíbrio na empregabilidade. “Apesar da crise conseguem aumentar os recursos humanos, assim como o volume de negócios o que é de louvar. Quanto ao comercio tradicional sabemos que atravessa momentos difíceis. É preciso criar estratégias de cooperação”, salienta Jorge Morais.
José Silvano considera que o modelo que está a ser utilizado na Reginorde, assim como em outras feiras, deve ter o seu finado. O autarca justifica que “há dois ou três anos em todo o distrito a repetir modelos de há trinta anos atrás, pela parte mais negativa. Se há trinta anos tinha mais gente, mais vivacidade mais a participação alguma coisa mudou e as pessoas não se adaptaram. O que mudou foi essencialmente a parte de fazer negocio, de fazer comercio e de promover, existem métodos digitais, de internet por todo o lado que substituem as feiras”, refere José Silvano.Uma das apostas que devem ser tomadas é a investir na promoção local e serem os locais a dinamizarem feiras sectoriais. O autarca sugere mesmo a construção de um novo espaço que albergue várias actividades. “Vamos construir um espaço coberto, digno e moderno e perfeitamente dimensionado para feiras sectoriais de toda a ordem e durante o ano inteiro uma vez por mês haver uma feira sectorial para que ganhe o concelho e ganhem os comerciantes. Penso que o futuro é este”, sublinha José Silvano.
In http://www.imprensaregional.com.pt/jornal_terra_quente/

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